quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Não é a minha.

Já mal me reconheço, não sei de quem é esta alma alojada no corpo que me pertence, não a conheço, não é a minha, não é aquela alma forte, feliz com tudo, sonhadora, fria e quente ao mesmo tempo, não é a minha, é a de outro ser, fraco, sensível, com medo de enfrentar os seus medos, que foge de tudo a 7 pés, não é a minha. Quero que volte a minha alma, quero sentir um arrepio de frio e uma subida de temperatura repentina, que me diga " voltei para o nosso corpo, sou eu, és tu, somos nós, corpo e alma juntos ", somos a minha identidade. Quando isso acontecer quero dar uma gargalhada bem alto, sem que ninguém perceba o porquê de tal atitude, mas que digam " voltas-te, esta sim és tu, rir sem mais nem menos, sem dar explicação do porquê de fazer ou dizer o que quer que seja "

Quero que esse dia chegue rápido, mas sem dar aviso, para tornar tudo muito mais inesperado e não tornar tudo numa peça de teatro, com ensaio prévio.


Esta não é  a minha, mas um dia a minha irá voltar, com um laço em sua volta, como uma prenda e eu ai vou rir como uma criança feliz, vou rir com toda a força da criança que mora em mim... e que eu nunca vou mandar embora, pois é a minha essência mais pura.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010



"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. E aprendemos a respirar na espera, a viver nela, aperfeiçoando-nos um sonho como se fosse verdade. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a deseja-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. E se calhar é por tudo isso que já aprendi a esperar, confiando à vida tudo o que não sei, ou não posso escolher. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."


Margarida Rebelo Pinto

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quero.



Hoje é daqueles dias, em que me sinto mesmo mal, tenho um aperto no peito, um aperto de saudades, como posso  continuar assim, depois de todo este tempo, como é que consegues continuar a mexer desta maneira comigo? Só eu sei quanto quero saber como estas, ouvir novamente a tua voz.
PORRA, ESTOU FARTA, quero voltar a acordar com um sorriso na cara, um sorriso sincero, quero voltar a ter uma alegria genuína, simplesmente quero voltar ao meu antigo EU, voltar a aproveitar tudo o que a vida tem para me dar, quero voltar a juntar os amigos para uma daquelas noites, sem preocupações, quero voltar a ter aquilo que tinha e muito mais, quero voltar a lutar pelo que quero verdadeiramente
"No futuro vou ser diferente, mas não mudarei os meus hábitos"

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