quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Não é a minha.

Já mal me reconheço, não sei de quem é esta alma alojada no corpo que me pertence, não a conheço, não é a minha, não é aquela alma forte, feliz com tudo, sonhadora, fria e quente ao mesmo tempo, não é a minha, é a de outro ser, fraco, sensível, com medo de enfrentar os seus medos, que foge de tudo a 7 pés, não é a minha. Quero que volte a minha alma, quero sentir um arrepio de frio e uma subida de temperatura repentina, que me diga " voltei para o nosso corpo, sou eu, és tu, somos nós, corpo e alma juntos ", somos a minha identidade. Quando isso acontecer quero dar uma gargalhada bem alto, sem que ninguém perceba o porquê de tal atitude, mas que digam " voltas-te, esta sim és tu, rir sem mais nem menos, sem dar explicação do porquê de fazer ou dizer o que quer que seja "

Quero que esse dia chegue rápido, mas sem dar aviso, para tornar tudo muito mais inesperado e não tornar tudo numa peça de teatro, com ensaio prévio.


Esta não é  a minha, mas um dia a minha irá voltar, com um laço em sua volta, como uma prenda e eu ai vou rir como uma criança feliz, vou rir com toda a força da criança que mora em mim... e que eu nunca vou mandar embora, pois é a minha essência mais pura.

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*Escreve, quero saber o que me queres dizer.

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